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Francilins Castilho Leal
Pichações, grafites, cartazes, incisões não autorizadas nos espaços públicos e privados. Dissolução destes pigmentos de paredes urbanas, retirando do corpo da cidade: transgressão ao quadrado.
Caetano Dias
Os recortes feitos pelo artista Willyams Martins, no tecido urbano, nos revelam ações acumuladas de diferentes naturezas, onde distintos grupos deixaram suas impressões, criando um jogo pictórico trans-autoral, público e de livre participação.
Roaleno Costa
Willyams deseja mais que apenas a representação da cidade, quer possuir seus pedaços, seus depoimentos, fragmentos de cada história do dia-a-dia que se registram nos muros desgastados pelo tempo, reafirmando que ali, tem histórias a contar.
Williams Martins
O que nomeio peles são inscrições, desenhos, manchas em cores, jateamentos de spray e restos de cartazes encontrados nas superfícies desgastadas dos muros, compondo imagens que o tempo certamente se encarregará de apagar. As peles são também os pedaços de tecido voal colados com a resina de poliéster transparente sobre esses signos visuais encontrados nas superfícies murais, acontecendo daí a revelação e descolagem. Portanto, faço referência às peles como se fossem pedaços da própria pele da cidade, tatuadas com as mais variadas mensagens/imagens que terminam por preencher os vazios dos espaços urbanos. Busco, assim, estabelecer um diálogo com esse grande organismo vivo, marcado pelos homens que nele habitam.