Iole de Freitas – A escrita do movimento
Uma das mais celebradas artistas da cena contemporânea ocupa com suas esculturas todo o espaço da Roberto Alban Galeria
Roberto Alban Galeria, Salvador
Abertura: 18 de maio de 2016, às 20h
Exposição: 19 de maio a 19 de julho de 2016
Curadoria: Marc Pottier
Entrada franca
A Roberto Alban Galeria apresenta a partir do próximo dia 18 de maio, para convidados, e do dia seguinte para o público, a exposição “Iole de Freitas – A escrita do movimento”, com um site specific e 12 obras, entre inéditas e históricas, da artista mineira radicada no Rio, um dos expoentes do panorama contemporâneo. Com uma celebrada trajetória que inclui exposições no MoMA de Nova York, e na Documenta 12, em Kassel, Alemanha, Iole de Freitas (Belo Horizonte, 1945) ocupará todo o espaço da galeria, e criará no local um trabalho com 3,5 metros de diâmetro e seis metros de altura. Em junho, será lançado um livro-catálogo da exposição, com entrevista dada pela artista a Marc Pottier, curador da exposição, em design gráfico de Bitty Nascimento e Silva. A Roberto Alban Galeria representa Iole de Freitas na Bahia.
Além do site specific, estarão na Roberto Alban Galeria seis obras “Sem título” feitas este ano especialmente para esta mostra, em chapas de aço inox, como as duas esculturas com 2,20 metros e 2,45 metros, e outras quatro com dimensões que variam de 75cm a 40 centímetros. As obras recentes e inéditas mantêm a mesma investigação sobre a relação entre peso e leveza – “os grandes vôos e grandes escalas”, como observa Iole de Freitas – que a artista vem desenvolvendo desde 2000, e que passaram a ser feitas, desde 2013, com chapas de aço pesadas. Ela conta que esta investigação foi “radicalizada” na exposição realizada no Espaço Monumental do MAM Rio de Janeiro, entre julho de 2015 e abril último. E é o desdobramento deste trabalho, em outra escala, que será visto na Galeria Roberto Alban. “Esses trabalhos guardam a mesma tensão interna, e a investigação entre peso e leveza, já que trabalho com pesadas chapas de aço, e não com policarbonato”.
O curador Marc Pottier selecionou para “A escrita do movimento” dois trabalhos de 2013, em policarbonato e tubos de aço inox, que marcaram a produção desde 2000, um deles uma coluna vertical, com 2,70 metros.
Estarão ainda na exposição outros quatro trabalhos emblemáticos feitos por Iole de Freitas em 1992 e recriados em 2013, em que utiliza telas metálicas em aço inox, latão e chapa de cobre.
Na entrevista que estará no catálogo da exposição, o curador indaga à artista: “por que a palavra ‘dança’ surge tantas vezes quando estamos lendo os textos sobre seu trabalho?”, e pede para que ela comente o movimento que se vê em sua obra. “De fato a ideia de movimento está impregnada tanto nas sequências fotográficas feitas a partir de fotogramas dos filmes Super 8 e 16 mm, nos anos 70, como nas grandes instalações realizadas em 2000 no Centro de Arte Hélio Oiticica, na Documenta de Kassel em 2007 e no MAM Rio em 2015/16. Ela percorre diversos e contínuos momentos da minha linguagem até hoje”, responde Iole.
SOBRE IOLE DE FREITAS
Nascida em 1945, em Belo Horizonte, Iole de Freitas vive e trabalha no Rio. Estudou na Escola Superior de Desenho Industrial no Rio de Janeiro (ESDI), em 1964 e 1965. De 1970 a 1978 viveu em Milão, Itália, onde trabalhou como designer no Corporate Image Studio da Olivetti. A partir de 1973 produz e expõe seu trabalho artístico. Entre as diversas exposições individuais e coletivas em todo o mundo destacam-se: 9a Bienal de Paris (1975); 15a Bienal Internacional de São Paulo (1981); exposição itinerante “Cartographies” (1993), na Biblioteca Luis Ángel Aranjo (Bogotá, Colômbia), no Museo de Artes Visuales Alejandro Otero (Caracas, Venezuela), na National Gallery (Ottawa, Canadá), no Bronx Museum (Nova York, EUA) e na La Caixa (Madri, Espanha); Bienal Brasil Século XX (São Paulo, 1994); a individual “O corpo da escultura: a obra de Iole de Freitas”, curada por Paulo Venancio Filho, no Museu de Arte Moderna de São Paulo e no Paço Imperial do Rio de Janeiro (1997); Projeto de instalações permanentes do Museu do Açude, no Rio de Janeiro (1999); individual no Centro de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 2000), “Iole de Freitas”, no Museu Vale (Vila Velha, 2004), e “Iole de Freitas”, no Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro, 2005), todas com curadoria de Sônia Salzstein; 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2005).
Em 2007 Iole foi convidada para realizar um projeto específico para a Documenta 12, de Kassel, Alemanha, e em 2008 apresentou seu trabalho na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. Em 2009/2010 expôs na Casa França-Brasil (Rio de Janeiro) e na Pinacoteca do Estado de São Paulo, e participou da mostra “O Desejo da Forma” na Akademie der Kunst, em Berlim, Alemanha. De julho de 2015 a abril último, Iole de Freitas ocupou o Espaço Monumental do MAM Rio de Janeiro com obras de sua nova pesquisa escultórica. Sua trajetória encontra-se documentada em vários textos e publicações de renomados críticos de arte. É representada pela Galeria Raquel Arnaud desde 1988. Site: www.ioledefreitas.com
ROBERTO ALBAN GALERIA
Fundada em 1989 no bairro da Graça em Salvador, a Roberto Alban Galeria funciona desde abril de 2013 em sua nova sede, em Ondina, em um espaço de 1.500 metros quadrados especialmente projetado pelo escritório de arquitetura Foguel, Reis e Sá para receber exposições de arte contemporânea, com um salão principal com pé-direito de oito metros de altura e terraço ao ar livre. A Roberto Alban Galeria representa importantes nomes da arte contemporânea brasileira como Alexandre Mury, Almandrade, Álvaro Seixas, Betina Vaz Guimarães, Daniel Feingod, Elizabeth Jobim, Felipe Goes, Fernando Lindote, Gabriela Machado, Guilherme Dable, Gustavo Speridião, Iole de Freitas, Isabelle Borges, Josilton Tonm, Lara Viana, Liliane Dardot, Luiz Hermano, Marcelo Gandhi, Marcius Kaoru, Maria Lynch, Paulo Whitaker, Pedro David, Raul Mourão, Rodrigo Sassi, Rosa Bunchaft, Vinicius S.A e Willyams Martins.
Serviço: Exposição Iole de Freitas
Roberto Alban Galeria, Salvador
Abertura: 18 de maio de 2016, às 20h
Exposição: 19 de maio a 19 de julho de 2016
Entrada franca
De segunda a sexta, das 10h às 19h. Sábados, das 10h às 13h.
Roberto Alban Galeria de Arte
Rua Senta Pua 01, Ondina, Salvador, Bahia, Cep 40170.180
Telefones: 71 3243.3982 | 3326.5633
a
www.robertoalbangaleria.com.br
Mais informações: CW&A Comunicação
Claudia Noronha / Beatriz Caillaux/ Marcos Noronha
21 2286.7926 e 3285.8687
claudia@cwea.com.br / beatriz@cwea.com.br /marcos@cwea.com.br